Os mais importantes noticiários dos Estados Unidos informam hoje que a Google comprou uma startup na área de design de chips de computador chamada Agnilux. Trata-se de uma empresa tão secreta, que seu site já desapareceu retirado da Internet. Não se sabe quase nada sobre ela ou sobre os termos do negócio.
Tudo o que se sabe é que ela é formada por ex-fundadores de outra startup, a P. A. Semi, que foi comprada em abril de 2008, pela Apple. Estes engenheiros desenvolveram lá na Apple o chip A4, que é usado no iPad e tem por mais importante característica a economia de eletricidade.
Em março deste ano, grande parte dos fundadores da P. A. Semi deixaram a Apple e fundaram a Agnilux em parceria com outros engenheiros, que teriam trabalhado na Cisco e na Tivo.
Não demorou muito e empresas como Cisco, Microsoft e Texas Instruments tentaram comprar a Agnilux, mas a Google acabou por vencer o leilão.
Segundo o New York Times (este é, talvez, o jornal mais confiável do mundo) afirma que a missão da empresa stealth seria construir um novo modelo de chip ARM, que consuma pouca energia, para os servidores das fazendas de computadores da gigante das buscas de Internet. Isto faz todo sentido, porque daria uma grande vantagem competitiva à Google frente à Yahoo!, à Microsoft e às demais empresas do ramo.
Mas há quem acredite que eles estariam, na verdade, projetando um chip ARM, que consumiria pouca energia, para tablets (para o futuro “iPad” da Google) e para smartphones, que usariam Chrome OS e Android.
Há ainda quem pense que eles estariam projetando um chip ARM, de baixo consumo, para um futuro set-top box da também futura Google TV.
Eu, particularmente, não me espantaria se a Google estivesse mirando todas estas coisas em conjunto.
Fontes: AppleInsider, The Inquirer, ITProPortal, Techwhach Blog, GigaOm, PEHub/Thomson Reuters, All Things Digital/The Wall Street Journal, Gizmodo, The New York Times, CNet, Engadget
1 comentário
Só tem um erro na notícia. O New York Times não é o jornal mais confiável do mundo, mas sim, o mais popular. Nem os americanos toleram suas edições de tanto fanatismo que ele tem.