O WebGPU está chegando e promete revolucionar a maneira como os desenvolvedores web trabalham com gráficos.
Essa nova API gráfica para a web permitirá que os desenvolvedores acessem recursos mais avançados de GPU e forneçam suporte de primeira classe para cálculos gerais na GPU.
O que significa que a tecnologia pode ser usada para melhorar as bibliotecas Javascript 3D existentes, portar novos motores de jogos para a web e até mesmo aumentar a complexidade e robustez dos modelos de aprendizado de máquina.
Entre as vantagens do WebGPU, destaca-se o aumento de 3x nas inferências de modelos de aprendizado de máquina. O Google Meet, por exemplo, usa aprendizado de máquina para separar o usuário do plano de fundo.
Com a utilização do WebGPU, o processo de separação seria mais rápido e eficiente em termos de energia, permitindo que essas capacidades cheguem a dispositivos de usuários mais acessíveis e com preços mais baixos.
Além disso, o WebGPU também oferece benefícios significativos na redução da carga de trabalho de JavaScript para os mesmos gráficos e a possibilidade de ter aplicativos funcionando de forma portátil em diferentes sistemas de usuários e navegadores.
A tecnologia estará disponível primeiro no Chrome 113, em dispositivos Mac, Windows com suporte ao Direct3D 12 e dispositivos ChromeOS com suporte ao Vulkan.
Posteriormente, estará disponível no Android e no Linux, enquanto o Safari e o Firefox também planejam oferecer suporte.
O WebGPU foi desenvolvido desde 2017 com contribuições da Mozilla, Apple, Intel e Microsoft, e esta versão inicial serve como um bloco de construção para atualizações e aprimoramentos futuros.
