Gordon Moore, cofundador e ex-presidente da Intel, falecido na última sexta-feira aos 94 anos, previu com precisão o ritmo dos avanços dos chips de computador que transformariam a vida moderna.
Em sua previsão, conhecida como “Lei de Moore”, ele argumentou que o número de transistores que poderiam ser montados em um chip de silício dobraria em intervalos regulares no futuro previsível, o que se tornou o princípio orientador da inovação do Vale do Silício.
Sua regra inicial que previa uma duplicação a cada ano poderia ser expressa nesta equação: 2 elevado à potência de n.
É uma declaração poderosa que mostra como a capacidade de processamento de dados dos computadores crescerá exponencialmente à medida que n aumenta.
Posteriormente, ele revisou a regra para dizer que a duplicação ocorreria a cada dois anos. A teoria afirma que a capacidade de processamento crescerá trinta e duas vezes em 10 anos e 1.024 vezes em 20 anos.
Sua teoria foi apresentada em 1965 em um artigo escrito para a edição do 35º aniversário de uma revista comercial.
Moore estabeleceu o princípio orientador para a inovação de tecnologia de alta performance, que formou a base para a criação de grandes empresas de tecnologia, como Google, Apple, Facebook e Amazon.
Todos eles construíram seus modelos de negócios baseados no princípio orientador de Moore de que à medida que a capacidade de processamento continua a aumentar, os preços dos dispositivos e serviços digitais continuarão a cair inversamente.
O rápido avanço da capacidade de processamento deu às empresas de tecnologia a oportunidade de aumentar os clientes e as vendas exponencialmente.