Mais de 100 ex-funcionários do Google formaram o grupo “Demitidos durante Licença” para pressionar a empresa a pagar pela licença médica e parental completa que eles foram aprovados a tirar antes do anúncio das demissões em 20 de janeiro.
O grupo exige que o Google pague pelas licenças completas, incluindo parental, médica e para cuidadores.
Embora o Google tenha estendido todas as licenças parentais para seus funcionários em tempo integral, os ex-funcionários demitidos receberam apenas 16 semanas de remuneração rescisória mais duas semanas adicionais para cada ano trabalhado, com tempo livre remunerado incluído.
As decisões de Mountain View impactaram negativamente os planos de paternidade/maternidade dos membros do grupo, assim como sua assistência médica.
Alguns ex-funcionários do Google afirmam ter perdido o acesso ao atendimento médico interno do Google no dia em que receberam seus avisos de demissão, privando-os de tratamentos presenciais.
A situação destaca um problema comum enfrentado por empresas de tecnologia que precisam reconsiderar seus benefícios para reduzir custos após anunciar demissões em massa.
O Google está em processo de finalização dos termos de rescisão até o dia 31 de março, e os membros do grupo pedem que o CEO Sundar Pichai e outros gestores esclareçam rapidamente a política de licença.