A inteligência artificial (IA) tem sido cada vez mais utilizada na área da saúde para detectar doenças precocemente e expandir o acesso ao tratamento.
O Google, que tem investido em pesquisas na área para garantir a eficácia, segurança e equidade nos resultados, compartilhou atualizações sobre seus avanços na pesquisa de modelos de linguagem médica, parcerias que estão trazendo soluções para o mundo real e novas formas como a IA pode ajudar na detecção de doenças.
Um dos destaques da pesquisa é o Med-PaLM 2, um modelo de linguagem médica que obteve pontuação de especialista em questões de exames médicos, com um índice de acerto de 85%.
A tecnologia não só respondeu corretamente a perguntas de múltipla escolha e abertas, mas também forneceu raciocínio e avaliou suas próprias respostas.
Outro destaque é a parceria com a Jacaranda Health, organização sem fins lucrativos do Quênia, que busca soluções digitais para melhorar os resultados de saúde de mães e bebês em hospitais públicos.
A parceria tem como objetivo entender como novas ferramentas de IA podem apoiar o uso de ultrassonografia na atenção à saúde de gestantes em áreas de recursos limitados.
A gigante de Mountain View também está trabalhando com o Chang Gung Memorial Hospital, em Taiwan, para explorar o uso de ultrassonografia na detecção precoce de câncer de mama.
Além disso, a empresa está desenvolvendo modelos de IA para auxiliar na planificação de radioterapia em parceria com a Mayo Clinic.
Outra iniciativa em andamento é a parceria com a organização Right to Care para levar o uso de inteligência artificial para a detecção de tuberculose em comunidades carentes da África Subsaariana.
A tecnologia permite que exames de raios-X do tórax sejam analisados de forma rápida e precisa para um diagnóstico precoce da doença.
Com essas iniciativas, a Google mostra que há um grande potencial para o uso da IA na área da saúde, especialmente para a detecção e tratamento de doenças em comunidades que mais precisam.