Desenvolvimento de chatbots e IA generativa: a nova aposta da Meta

Meta, a holding do Facebook, anunciou que está investindo em inteligência artificial para criar “personas de IA”.

Isso significa que a empresa pretende criar assistentes de inteligência artificial capazes de se comunicar com os usuários em diferentes formatos de mídia, como Messenger, WhatsApp, Instagram e conteúdos multimodais, como vídeos.

Para isso, a empresa está reunindo suas equipes de IA generativa em um único grupo, com o objetivo de aprimorar seus esforços na área.

A ideia é desenvolver ferramentas para criação e expressão por meio da inteligência artificial.

A iniciativa surge em um momento importante, já que a competição no setor de IA generativa está se intensificando, com empresas como Google e Microsoft também investindo nessa tecnologia.

No entanto, a Meta ainda enfrenta desafios, como a queda nas receitas e o alto custo de seus projetos no setor de metaverso.

Porém, a empresa acredita que a aposta em IA generativa pode ser uma estratégia defensiva para manter sua posição de liderança no mercado.

Modelo de linguagem AI promete superar GPT-3 da OpenAI

Chamado LLaMA-13B, a Meta alega superar o modelo GPT-3 de seu concorrente OpenAI “na maioria dos benchmarks”.

O GPT-3 é o modelo de linguagem por trás do chatbot de inteligência artificial ChatGPT, então se essas afirmações forem verdadeiras, um modelo de tamanho reduzido poderia funcionar em ambientes independentes, como laptops individuais ou até smartphones.

A família LLaMA vem em várias variedades que diferem em tamanho. O menor modelo de linguagem desta família contém 7 bilhões de parâmetros, enquanto a variante mais complexa contém 65 bilhões de parâmetros. Em comparação, o GPT-3 da OpenAI é construído usando 175 bilhões de parâmetros.

A Meta também anunciou que seus modelos LLaMA foram treinados usando conjuntos de dados disponíveis publicamente, incluindo Common Crawl, Wikipedia e C4. Portanto, eles também lançaram os pesos do modelo para todas as versões do LLaMA-13B como código aberto.

LLaMA não é isento dos problemas que geralmente cercam esses modelos de linguagem, que têm a capacidade de gerar conteúdo falso ou enganoso em uma escala nunca antes vista, o que poderia ser usado para enganar usuários ou espalhar desinformação.

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