Google Pinpoint acelera as investigações jornalísticas

O Google desenvolveu uma tecnologia de pesquisa superinteligente capaz de ler manuscritos e transcrever arquivos de áudio, permitindo acesso instantâneo a centenas de milhares de documentos públicos, enquanto verifica e pesquisa dinamicamente as informações mais relevantes em tempo recorde.

Essa é a proposta do Google Pinpoint, uma ferramenta online que acelera a investigação de notícias e a exploração de grandes quantidades de dados desorganizados.

O sistema faz parte do Journalist Studio, que é um conjunto de aplicativos da Google News Initiative (GNI) desenvolvido para cooperar com o desenvolvimento de um melhor ecossistema de notícias.

Essa ideia é principalmente otimizar o dia a dia da redação e o tempo dos profissionais das notícias, reduzir o tempo de leitura de uma grande quantidade de conteúdo, aumentando assim o espaço para encontrar boas histórias e construir a melhor narrativa.

O Pinpoint já oferece bases de dados disponibilizadas por redações americanas, como o The Washington Post e Big Local News, mas qualquer jornalista com acesso à ferramenta pode construir suas próprias coleções, fazendo o upload de documentos e arquivos.

Eventos, fatos, nomes de indivíduos, instituições e ambientes/regiões registrados nesses papéis digitais são identificados, assimilados e estruturados automaticamente pela plataforma.

Google Pinpoint

O Pinpoint utiliza o aprendizado de máquina para imprimir as respostas mais interessantes para determinada ação de busca, após percorrer enormes quantidades de materiais, em diversos formatos.

A tecnologia faz a triagem automática após sincronização dos conteúdos e inicia a marcação dinâmica de referências para buscas rápidas, até mesmo a partir da transcrição de gravações e identificação de letras escritas à mão.

No lugar do famoso comando “Ctrl + F”, atalho para a caixa de pesquisas em documentos, os profissionais terão ajuda para uma utilização melhorada dos mecanismos da pesquisa do Google e do Mapa de Informações , com o reconhecimento óptico de caracteres e as tecnologias de fala para texto, para escanear PDFs digitalizados, imagens, e-mails, arquivos de áudio e até manuscritos arquivados no Google Drive.

A ideia é tornar o processo de investigação de dados mais fácil e com menos risco de consumo de informações falsas.

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