O Google anunciou medidas que vem tomando na área de combate à poluição e também prometeu desenvolver e comercializar software destinado a otimizar o consumo de energia e consequentemente diminuir a geração de poluentes.
A empresa destaca o fato de já ter eliminado seu legado de carbono, ou seja, que a poluição que gerou desde sua fundação em 1998 foi compensada por medidas como reflorestamento e captura de gás metano proveniente de aterros sanitários, por exemplo.
Isso não significa que a empresa parou de poluir o ar, o que diz pretender fazer a partir de 2030, principalmente por meio do uso de energia eólica e solar em suas instalações.
Nos data centers, a eletricidade é utilizada não apenas para fazer as máquinas funcionarem, mas também para refrigerá-las; computadores geram muito calor e tem problemas para funcionar em ambientes aquecidos.
O consumo de eletricidade nessas instalações é enorme: cerca de 1% da energia elétrica produzida no mundo é consumida por eles e apenas o Google consome mais energia que o estado americano do Delaware.
No início de 2019, o Google começou a compartilhar com cientistas os dados de qualidade do ar que tem coletado por meio dos carros do Street View.
Os carros acumulam 140.000 milhas e 7.000 horas de condução sendo equipados com uma plataforma de sensor móvel para medir óxido nítrico (NO), dióxido de nitrogênio (NO2), material particulado (PM 2,5, PM 10), material particulado ultrafino (PM 0,1 ) e carbono negro.