FeedBurner, serviço de gerenciamento de feeds foi adquirido pelo Google em junho de 2007 em um acordo avaliado em $100 milhões de dólares, encontra-se totalmente perdido no tempo, assim como a tecnologia RSS.
Sem novidades há vários (muitos!) anos, o FeedBurner é um produto abandonado e que recebe pouquissimos recursos incrementais – sendo o mais recente em 2017 quando a plataforma foi atualizada para suportar o protocolo de segurança https.
Outro momento único em que o produto é lembrado pelo buscador ocorre quando os sistemas falham e dezenas de reclamações surgem em fóruns pela internet. Um porta-voz, então, aparece para avisar que uma correção/manutenção será feita no serviço visando o restabelecimento.
RSS/Feed
A falta de atualizações e melhorias, contudo, não quer dizer que o RSS/Feed esteja defasado.
Apesar de antiga, a tecnologia ainda é o principal encanamento que automatiza e torna possível que veículos de comunicação publiquem notícias no Twitter, por exemplo.
O fim do Google Reader (muitas #sdds!) foi um dos pontos críticos para o RSS/Feed, o que causou uma ruptura na adoção e no comportamento de consumo de conteúdo digital.
Qual o futuro do FeedBurner?
Não há sinais de que o Google tenha planos de atualizar o FeedBurner ou dar nova vida ao produto.
Ao mesmo tempo, a empresa enfrenta outro problema: exterminá-lo seria um problemão para milhares de publicações ao redor do globo.
É possível que o FeedBurner seja mantido no ar em consideração a todos os veículos de comunicação e blogs que ainda encontram no serviço uma utilidade aos seus visitantes.
Para o Google, o custo de mantê-lo é irrisório. O serviço indexa e distribui um arquivo simples no formato XML com apenas códigos, sem nenhum tipo de mídia ou elementos pesados.
O FeedBurner certamente será encerrado, mas, no curto prazo, isto não deve acontecer.
1 comment
Quando encerrou o Google Reader a maioria foi para o Feedly que era o mais parecido até então. Lembro de chegar a travar o serviço pelo inesperado aumento de tráfego no dia. Uso ele até hoje.