A Waymo, divisão da Alphabet para o desenvolvimento de carros autônomos, desistiu de desenvolver um recurso que exigia que os motoristas assumissem o controle do veículo em situações perigosas.
Segundo a Reuters, que obteve um contato com os executivos da companhia, a confiança no piloto automático deixaria “os usuários propensos a distrações e pouco preparados para assumir o volante”.
Em testes realizados pela Waymo, os pesquisadores perceberam que os usuários estavam dormindo, se maquiando ou mexendo em seus celulares enquanto viajavam a velocidades de até 90 km/h.
“O que descobrimos foi bastante assustador”, disse John Krafcik, líder da Waymo. “É difícil assumir o controle porque eles perdem a consciência do que acontece ao redor.”
A Waymo, que aceitava a ideia de colocar um alerta para os motoristas humanos assumirem o volante, afirma agora que a ideia não é segura a partir de suas últimas pesquisas.