Cientistas do Google dizem que supercomputadores podem tornar os oceanos potáveis

Pesquisadores do Google acreditam que computadores rápidos, que chegam a fazer 1,018 cálculos por segundo, podem ajudar a obter água fresca para 1,2 bilhões de pessoas na Terra.

A remoção de sal da água do mar é um enorme desafio para a humanidade, mas os pesquisadores do Google estão confiantes de que o poder de processamento poderia tornar os oceanos potáveis.

“Muitas das regiões do mundo estão atualmente com falta de água potável – cerca de um sexto da população mundial – vivendo em áreas de escassez de água. A dessalinização pode ajudar, mas a infraestrutura no local exige enormes quantidades de energia (e, portanto, dinheiro) para aquecer a água do mar ou forçá-la através de filtros complexos”, diz a empresa.

A resposta para resolver este problema estariam em nanotubos de carbono, cilindros extremamente pequenos, que são vistos apenas com um microscópio eletrônico. Eles são capazes de atuar como filtros de dessalinização.

Em testes realizados por cientistas do Google, os nanotubos se mostraram seis vezes mais eficazes que os filtros usados ​​em plantas de dessalinização existentes.

“O experimento foi emocionante”, diz Aleksandr Noy, cientista do Google. “Ninguém sabia o que esperar”.

Para que os nanotubos consigam funcionar como filtros de água em grande escala, o Google diz que será necessário um poder de processamento extremo.

No entanto, o buscador já sabe o caminho: a computação exascale.

Na Exascale, as máquinas terão a capacidade de processar um bilhão de cálculos por segundo. Isso é quase 11 vezes mais poderoso que o Sunway TaihuLight da China, o computador mais rápido do mundo.

“Pense em exascale como o poder de processamento de aproximadamente 50 milhões de laptops amarrados”, diz George Dahl, Cientista de pesquisa do Google Brain Team.

Você pode saber mais sobre o assunto neste artigo.

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