Conhecido como o diretório aberto da internet, o DMOZ convocava aos usuários a produzir o diretório mais completo da web, confiando em um “vasto exército de editores voluntários”.
Com o crescimento da web e o surgimento dos mecanismos automatizados de pesquisas, o DMOZ afirmava que seria impossível obter resultados úteis a partir de consultas de pesquisas e, por isso, sustentava a ideia de que este serviço deveria ser feito por humanos.
“Estes cidadãos podem organizar uma pequena porção da web e apresentá-la de volta ao resto da população, eliminando o mau e inútil e mantendo apenas o melhor conteúdo”, dizia o DMOZ, em 1999.
A crença de que “Os humanos fazem melhor” (slogan do DMOZ por um longo período) não permitiu que o serviço avançasse com novas frentes, mesmo na competição com diretórios criados pelo Google e Yahoo.
Entretanto, devido a excelente curadoria dos links, o DMOZ serviu como um guia inicial para mecanismos de pesquisas da Web, incluindo AOL Search, Google, Netscape, Lycos, HotBot e outros.
Quase 100.000 voluntários participaram do projeto para catalogar links no DMOZ até abril de 2013, atingindo a marca de 4 milhões de sites listados em 1 milhão de categorias.
Criado originalmente como um projeto da Mozilla (Dmoz = Directory Mozilla), o site acabou sendo adquirido pela AOL em conjunto com o navegador Netscape.
A partir de 14 de março de 2017 o DMOZ deixará de existir e não estará mais disponível. E, com certeza, sentiremos falta do largatinho:
3 comments
Ué, “largatinho”? :-) Você é aqui do interioRRRRRR também, Renê? :-D
larga disso sô !!!
Ê porquêra lascada! :-)