Existem mais de 415 milhões de pacientes diabéticos em todo o mundo, mas poucos são os casos de retinopatia diabética diagnosticadas precocemente e que, com tratamentos adequados, poderiam evitar à cegueira irreversível.
A maneira mais comum para detectar a doença está na análise de imagens do fundo do olho que auxiliam os médicos a determinar se existem sinais da doença e sua gravidade.
Entretanto, segundo o Google, nem todas as pessoas tem acesso fácil a hospitais e clínicas. “Milhões não estão recebendo os cuidados de que necessitam para evitar a perda de visão”, diz a empresa.
Com o objetivo de levar a tecnologia a todos, o Google criou um algoritmo de aprendizagem profunda capaz de interpretar sinais de retinopatia diabética em fotografias da retina.
De acordo com o buscador, mais de 128.000 imagens oculares foram usadas para para treinar a rede neural e torná-la capaz de detectar retinopatia diabética.
Apesar dos ótimos resultados, o Google ainda tem uma longa jornada de trabalho antes de colocar sua tecnologia nas mãos dos médicos.
“Esperamos que este estudo seja um de muitos exemplos da capacidade de aprendizagem de máquina em ajudar a resolver problemas importantes na área da saúde”, publicou Lily Peng, gerente de produto.