De acordo com o site Quartz, um funcionário do Google, sob condição de anonimato, teria relatado que o buscador não tem mais interesse em oferecer aos funcionários os famosos ‘20% de tempo livre’, que em sua história geraram produtos como Gmail, AdSense, Reader, Orkut e outros.
Na verdade, o Google não teria desistido completamente da ideia mas tornou-se praticamente impossível com as atuais tarefas impostas aos funcionários. “Para muitos, tornou-se muito difícil de tirar folga de seus trabalhos do dia para trabalhar em projetos independentes”, disse a fonte.
Em reposta a publicação, alguns Googlers alegaram que a informação publicada pelo site estava totalmente incorreta. “Eu não tenho que obter aprovação para ter os 20% do tempo e eu trabalho com um número de pessoas em seus projetos 20%”, disse um funcionário anônimo alegando ser um engenheiro do Google.
Outros, porém, sugerem que os 20% de tempo teria migrado para 40% de tempo pois os projetos exigem, além da programação em si, tarefas de marketing para vender a ideia aos gestores. Sem esta apresentação, o trabalho realizado em projetos pessoais não é remunerado pela empresa.
Embora os projetos pessoais possam gerar produtos criativos e possivelmente novas ferramentas para o buscador, projetos como o Google Glass exigem que os funcionários tenham foco mais definido, permitindo que a tecnologia seja desenvolvida com mais rapidez.