O Google Glass nos colocará no caminho da domótica?

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Nesta semana, um vídeo publicado por uma empresa chamada Play Ground Incorporated lançou novas luzes sobre as infinitas possibilidades do Google Glass, a depender, é claro, da criatividade dos desenvolvedores de aplicativos, que poderão ou não criar um ecossistema útil para a plataforma, tal como ocorreu com o iPhone.

Neste vídeo, as seguintes situações potenciais são demonstradas:

  1. recepção de um e-mail, enquanto o remetente pedalava, e a respectiva resposta, por meio de texto gerado por voz;
  2. pagamento de um café por meio de celular com tecnologia NFC e emissão do recibo e do saldo do cartão do cartão de crédito diretamente no Google Glass;
  3. comparação de preços de produtos em mais de um fornecedor por meio de leitura de códigos de barras;
  4. análise de características de produtos por meio de leitura de códigos específicos;
  5. lista de compras de varejo e seu lançamento automático no cartão de crédito;
  6. busca de taxis;
  7. buscas de informações sobre prédios públicos;
  8. videoconferência com serviços de emergência, com vistas à prestação de primeiros socorros a enfermo;
  9. lições de música;
  10. informações on-line sobre programação esportiva; e
  11. controle de TV e consoles de jogos.

Nada disso parece ainda existir hoje, mas parece serem possibilidades para um futuro próximo.

O que mais me impactou foi a hipótese de ler os códigos de barra dos produtos, enquanto os escolher nas gôndolas do supermercado e já lançar os preços e produtos no cartão de crédito de forma automática. Isto eliminaria a penosa etapa de passar no caixa. Afinal, é o que eu mais odeio nesta tarefa de fazer compras. Para a Google seria uma maravilha, porque saberia em tempo real o que cada consumidor estaria comprando e a que preço. Para uma empresa de mídia, isto vale ouro. Ou melhor, não tem preço.

Já a indústria de etiquetas de radiofreqüência (RFID) estaria condenada à morte.

No entanto, há outros elementos neste filme que sugerem um avanço maior da Google em outro terreno: a domótica.

Para quem não conhece este termo, a domótica é o ramo da robótica, que busca automatizar as atividades domésticas, tais como cuidar das luzes, dos aparelhos eletrônicos, da água, da limpeza, etc.

Investem hoje em domótica a Microsoft (Kinect, por exemplo), Apple, a própria Google, a Eletrolux, a Samsung, a iRobot etc.

Esta será a grande tecnologia disruptiva direcionada ao consumidor final para os próximos anos. Inclusive, parece que outro produto de domótica será lançado pela Google nos próximos meses, conforme documentos oficiais descobertos recentemente. Quem quiser estar à frente, terá que ter fortes produtos na área.

A verdade é que este filme sugere muitas possibilidades de domótica, que ainda não haviam sido divulgados. É interessante ver e refletir.

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