Esta semana, Patrick Pichette, Diretor Financeiro da Google deu uma palestra para investidores no Banco Morgan Stanley, cujo conteúdo foi publicado ontem.
Na oportunidade, disse, em resumo, que está mantendo dinheiro da empresa em caixa, com vistas a ter capital necessário, quando encontrar boas oportunidades de negócio e, neste caso, “dar o bote”, como fez com a Motorola Mobility.
Vale lembrar que, em 31/12/2012, a empresa tinha em caixa a quantia de USD$ 48 bilhões. Com esta montanha de dinheiro, é possível dar o bote em várias grandes empresas.
Não podemos também nos esquecer que a Google tem lucrado em média USD$ 1 bilhão por mês. Assim, poderia, em tese, adquirir uma Motorola por ano, apenas com os lucros obtidos em sua operação, sem contar com todo o capital já acumulado em caixa. Mais que isso, temos que considerar que uma empresa, que é adquirida, quando é superavitária, começa também a gerar lucros adicionais ao conglomerado.
Então, está claro que a Google poderá continuar a comprar startups, mas poderá também investir em outras de grande porte.
Diante destas palavras de Patrick Pichette, assumimos o desafio de tentar entender as estratégias da Google e analisar os possíveis setores, onde grandes investimentos poderiam ser feitos, assim como possíveis empresas canditadas a aquisições.
Não temos a pretensão de acertar quais empresas seriam compradas, porque isto depende de inúmeros fatores, muitos deles, inclusive, fora do controle dos próprios possíveis compradores, caso venha a ser esta mesma a sua estratégia.
Antes, trata-se de um exercício bem calculado de estratégia empresarial.
Nos próximos dias, publicarei posts detalhando algumas empresas, que, acredito, poderiam estar no radar da Google e explicando os motivos.
Declaro que não sou investidor da Google ou de quaisquer das empresas, que mencionarei em meus posts.
