Embora alguns serviços ainda estejam disponíveis, o governo chinês já providenciou uma série de bloqueios para interromper o acesso ao Google Hong Kong em grande parte da China continental.
Neste momento, o foco do bloqueio parece envolve apenas o Google Search, principal serviço afetado com as ações de censura.
Nesta última segunda-feira, antes mesmo do previsto, a firma de Mountain View anunciou que havia desligado os filtros de censura ao redirecionar toda sua infraestrutura para Hong Kong, região administrativa que possui leis independentes e menor risco de bloqueios.
Entretanto, de acordo com o New York Times, alguns acordos fechados recentemente poderão ser cancelados com a ruptura da empresa. A China Mobile, que planejava colocar o Google como página inicial em seus milhões de celulares, espera ter que cancelar o acordo por pressão do governo.
No caso da China Unicom, a segunda maior fabricantes de celular da China, estuda formas de adiar ou mesmo encerrar a introdução de celulares com a plataforma Android. Já o Tom.com, outro grande portal chinês, deixou de utilizar a tecnologia de pesquisa do Google após as ameaças da empresa em deixar o país.
2 comments
OS bloqueios ao google de Hong Kong se limitam aos termos sensíveis (alguns políticos e outros pornográficos) e faz com que o google Hong Kong tenha os mesmos resultados do antigo google.cn. Ou seja, para o internauta da China continental nada mudou nos resultados das buscas.
Em relação ao cancelamento de contratos locais: o Google tomou uma postura política de enfrentamento. Desse enfrentamento é pouco provável que os usuários ou o Google ganhem pontos dentro da China, uma vez que essa atitude do Google tem sido interpretada internamente como intervenção de uma empresa estrangeira na política chinesa.
Na minha opinião seria mais sensato aguardar o florescimento das liberdades pelas mãos dos próprios cidadãos chineses.