O Google revelou recentemente que está estudando o uso de computadores quânticos para executar a sua próxima geração de aplicações mais rápidas.
<< Usando uma base de dados de 20.000 fotos com cenas urbanas, metade contendo imagens de carros e metade não, os pesquisadores usaram o chamado algoritmo quântico adiabático para treinar o sistema quântico para que ele pudesse reconhecer o que era um carro.
A seguir, o algoritmo rodou contra um segundo conjunto de 20.000 fotos e deu a resposta num tempo menor do que qualquer computador existente hoje nos data-centers do Google.
“Ainda há muitas questões em aberto, mas em nossos experimentos nós observamos que esse detector tem desempenho melhor do que aqueles [algoritmos] que treinamos usando soluções clássicas rodando nos computadores que temos em nossos data centers hoje,” escreve Neven. >>
Via: Inovação Tecnológica | Agradecimentos ao nosso leitor João Paulo Siqueira pela dica!
2 comments
Primeira vez que leio sobre algoritmo quântico adiabático (AQA), claro que fui pesquisar e fiquei pasmo diante da complexidade dos cálculos envolvidos, mas uma coisa me chamou muita atenção: o fato de que o sistema só funciona se o processo de “aprendizado” do algoritmo for lento, mudanças rápidas não tornam o algoritmo mais inteligente, seria como o desenvolvimento intelectual humano [grosso modo], mas sem a capacidade de rápida adaptação que possuímos naturalmente, penso eu. E isso só com matemática e processamento. Uau!
Assustador!