Nesta quinta-feira, o Jornal Nacional publicou que um grupo de cientistas dos Estados Unidos haviam conseguido um feito científico notável: criaram o primeiro sequenciamento genético de um ser vivo totalmente artificial. Ainda sem vida, mas totalmente artificial. O DNA sintético, segundo a reportagem, foi da bactéria Mycoplasma genitalium. Ainda segundo o JN, o segundo passo será implantar este DNA em uma bactéria e lhe conferir vida. Em outras palavras, criar vida artificial. Feito isso, o próximo passo seria criar uma bactéria sintética e transgência apta a transformar água em hidrogênio, que é um combustível totalmente limpo, mas, cuja produção hoje, produz grandes quantidades de CO2.
Eles não citaram o nome do cientista, mas em minha mente veio logo o nome do Dr. Craig Venter. Hoje, consegui confirmar a notícia. Foi ele mesmo.
Não me espantei de ele ter conseguido fazer DNA artificial. O meu espanto foi de ele ter conseguido em tão pouco tempo. Seguindo este ritmo, em no máximo 5 anos, ele conseguirá produzir hidrogênio em larga escala e a baixo preço. Água salgada é o bem mais abundante do planeta. Assim, produzir energia elétrica e movimentar automóveis seria fácil e barato, além de não poluente.
Mas você deve estar se perguntando qual a ligação que o Dr. Venter teria com a Google. Em verdade, ele tem uma antiga parceria com esta empresa, como já relatado no “post” Casamento de Lerry Page, Google.Org, 23andme, aquecimento global, projeto genoma humano, Google Health e busca por energias limpas. Tudo isto pode estar ligado e é uma das mentes por trás do Google Health. Não me espantaria se ele estivesse por detrás também do Google Research (até porque a parceria dele começou com o uso dos computadores da Google justamente na pesquisa genética).
Não posso afirmar que Google e Craig Venter sejam sócios. Entretanto, há muitas ligações entre eles e eu não me espantaria se, no futuro, uma sociedade entre ambos vier a público.
3 comments
Medo!